Tipos de atritos possíveis e quais lubrificantes para molas usar
Técnica de lubrificação
1.1 – Tipos de atritos possíveis
Em formas construtivas diferentes aparecem exigências diferentes de lubrificantes especiais para molas, dependendo da superfície de contato e da intensidade do contato. Baseado em um exemplo com molas prato, devem ser feitos estudos básicos quanto a técnica de lubrificação. Esses resultados podem ser transferidos para outros casos de aplicação, como também outras formas construtivas. A mola prato foi escolhida como exemplo, já que dependendo da colocação dos pratos únicos, podem ser atingidas características de mola diferentes e diversos contatos superficiais e, assim, diferentes estados de atrito.
1.1 – Tipos de atritos possíveis
Em formas construtivas diferentes aparecem exigências diferentes de lubrificantes especiais para molas, dependendo da superfície de contato e da intensidade do contato. Baseado em um exemplo com molas prato, devem ser feitos estudos básicos quanto a técnica de lubrificação. Esses resultados podem ser transferidos para outros casos de aplicação, como também outras formas construtivas. A mola prato foi escolhida como exemplo, já que dependendo da colocação dos pratos únicos, podem ser atingidas características de mola diferentes e diversos contatos superficiais e, assim, diferentes estados de atrito.
Como na maioria das vezes molas prato são usadas como colunas de molas, compostas de molas de pratos únicos, deve ser levado em consideração o atrito adicional através do contato com os elementos de guia (pino de guia em guia interna, tubo de guia em guia externa). Se diferencia, em geral, quatro tipos de atritos diferentes em mola prato.
a) Atrito interno
É gerado através da deformação elástica de molas e não é influenciado tribologicamente.
É gerado através da deformação elástica de molas e não é influenciado tribologicamente.
b) Atrito em elemento de guia
É gerado através de deslizamento das molas nos elementos de guia durante uma deformação elástica.
É gerado através de deslizamento das molas nos elementos de guia durante uma deformação elástica.
c) Atrito através de camadas paralelas
Existe, em geral, quando diversos elementos de mola são colocados em camadas no mesmo sentido um sobre o outro.
Existe, em geral, quando diversos elementos de mola são colocados em camadas no mesmo sentido um sobre o outro.
d) Atrito nas posições finais
Os respectivos elementos externos de um pacote de molas, fazem nas superfícies de contato com o elemento tensor movimentos radicais. Esses movimentos são muito pequenos, podendo levar, com a carga dinâmica e dependendo da frequência, a um atrito muito intenso.
Exceto o atrito interno, os tipos de atrito que aparecem nos diversos pontos podem ser influenciados de forma muito simples através da aplicação de um lubrificante adequado. Para isso são usadas graxas, pastas ou também AF-Coatings (Anti-Friction-Coatings). Em pastas e AF-Coatings, o grande teor de lubrificantes sólidos tem um efeito muito positivo.
1.2 Aplicação de lubrificantes para evitar a quebra de molas
Os resultados de analises em colunas de molas prato, mostraram que, devido a valores de atrito diferentes, os pratos únicos sofrem tamanhos de deformação elástica diferentes e, assim, submetidos a diferentes grandes deformações elásticas. Como causa primaria é o atrito adicional nos pontos finais nos pratos únicos externos. Devido ao atrito radical adicional nas molas finais, estas tem também um curso de mola relativo menor. Isso resulta nas molas vizinhas um curso de deformação elástica relativo maior que, depois na continuação da coluna de molas, novamente se reduz devido a inércia da massa.
Os resultados de analises em colunas de molas prato, mostraram que, devido a valores de atrito diferentes, os pratos únicos sofrem tamanhos de deformação elástica diferentes e, assim, submetidos a diferentes grandes deformações elásticas. Como causa primaria é o atrito adicional nos pontos finais nos pratos únicos externos. Devido ao atrito radical adicional nas molas finais, estas tem também um curso de mola relativo menor. Isso resulta nas molas vizinhas um curso de deformação elástica relativo maior que, depois na continuação da coluna de molas, novamente se reduz devido a inércia da massa.
Analogamente, aparecem exatamente nesta área de maior expansão da mola as maiores quebras /1/. Para se reduzir as diversas expansões elásticas dos materiais, é necessário na técnica de lubrificação, minimizar o atrito nos pontos finais. Para isso, são especialmente adequados lubrificantes com coeficientes de atrito mais baixos possíveis do crescente atrito misto, como é comum em movimentos relativos pequenos. A aplicação de AF-Coatings (Anti-Friction-Coatings) tem a vantagem que, estes lubrificantes industriais aderem fixamente à superfície e, assim, é possível uma lubrificação permanente.
1.3 Aplicação de lubrificantes para a minimização de perdas por atrito
Perdas por atrito significam o mesmo que aquecimento de material e desgaste. Devido a isto deve ser aplicado um lubrificante para
a) Minimizar o atrito
b) Garantir um atrito constante em todos os pontos de atrito nos elementos de guia e em camadas superfícies paralelas, para gerar uma carga uniforme nos elementos de mola.
Perdas por atrito significam o mesmo que aquecimento de material e desgaste. Devido a isto deve ser aplicado um lubrificante para
a) Minimizar o atrito
b) Garantir um atrito constante em todos os pontos de atrito nos elementos de guia e em camadas superfícies paralelas, para gerar uma carga uniforme nos elementos de mola.
1.4 Aplicação de lubrificantes para evitar a corrosão e a ferrugem de ajustagem
Normalmente, são aplicados lubrificantes para garantir adicionalmente uma proteção contra corrosão e uma proteção contra ferrugem de ajustagem. O uso de aços inoxidáveis muitas vezes está ligado à desvantagem da sensibilidade pela corrosão de rachaduras de tensão e pelo retardamento da quebra por trincas /2/. Em contrapartida, a aplicação de lubrificantes adequados confere uma ótima proteção contra corrosão e contra ferrugem de ajustagem rem aços normais para molas, como por exemplo, 50 Cr V 4.
1.5 Faixas de temperatura de trabalho para lubrificantes de molas
As faixas de temperaturas de trabalho para lubrificantes de molas constam na tabela de seleção de lubrificantes no final do capitulo.
As faixas de temperaturas de trabalho para lubrificantes de molas constam na tabela de seleção de lubrificantes no final do capitulo.